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Madonna: evitar totalmente exposição ao sol é mesmo o ideal?



A cantora tem uma

máxima desde jovem de

não receber raios UV.

Ela defende que isso

ajudaria na saúde

e na pele



Madonna, que está no Rio de Janeiro, realizou um show na Praia de Copacabana no sábado, 4 de maio. Hospedada no Copacabana Palace, a cantora não saiu para passear na cidade e nem apareceu na janela do hotel para acenar para os fãs. Mesmo assim, curiosidades a seu respeito não param de surgir. 

 

Com 65 anos, a cantora tem uma máxima desde jovem de não receber raios UV. Ela defende que isso ajudaria na saúde e na pele. Madonna já falou, em entrevista, que não quer contato com sol e nunca usou cigarro: "Até eu ter dinheiro para comprar produtos específicos, evitar essas duas coisas me salvou".

 

Madonna afirmou que não quer fazer muitas cirurgias plásticas agora que está mais velha. O objetivo dela é ter a saúde fortalecida por conta própria. Quando vai à praia, por exemplo, usa roupas tapando o corpo quase inteiro e sempre um boné ou um chapéu.

 

Houve uma exceção em sua rotina quando enfrentou um período de coma induzido devido a uma infecção bacteriana. Os médicos recomendaram a exposição solar como parte do tratamento, o que a artista aceitou. "Eu odeio, mas fiz isso mesmo assim. Foi muito difícil para mim andar da minha casa até o quintal e sentar ao sol", lamentou Madonna.

 

A importância da vitamina D

 

Se expor ao sol nos horários recomendados - antes das 10 horas e após as 16 horas - é ideal para a vitamina D no nosso corpo. "Estudos comprovam que os níveis adequados de vitamina D são benéficos para a imunidade, a prevenção da osteoporose, a saúde hormonal, cardiovascular e o desempenho mental", diz a dermatologista Renata Bortolini.

 

A médica alerta que a exposição solar precisa ser com proteção.

 

"A exposição ao sol com responsabilidade é fundamental. O recomendado é que 30 minutos ao dia são suficientes para o estímulo da produção de vitamina D e ainda a liberação de outras substâncias que regulam o ciclo circadiano e o humor", reforça a dermatologista.

 

Com o processo de envelhecimento há a redução na produção da vitamina D, portanto, é aconselhável aos idosos realizar a exposição solar regular, aumentar o consumo de peixes, ovos e cogumelos e, se necessário, repor com vitaminas prontas. "Para pessoas como a cantora, que não tomam sol, o ideal é monitorar os níveis sanguíneos de vitamina D, mas sabemos que a exposição solar traz outros benefícios além dos níveis adequados da vitamina D", diz a dermatologista.

 

Hormônio para o corpo humano

 

A vitamina D é um importante hormônio para o corpo humano. Presente em diversas situações, ela regula a concentração de cálcio e fósforo, ajuda a fortalecer ossos e dentes e melhora o sistema imunológico, auxiliando inclusive na prevenção de doenças crônicas, como diabetes, obesidade e hipertensão arterial.

 

Segundo o endocrinologista Daniel Lerario, o nosso organismo produz a vitamina D sob a forma de vitamina D3 (colecalciferol), mas para que isso aconteça, é preciso que haja exposição da pele à luz solar. 

 

A deficiência de vitamina D a longo prazo, explica o especialista, pode trazer diversos riscos à saúde, como gripes, resfriados e infecções. “Em casos mais extremos, poderá levar a aumento da pressão arterial, bem como predispor à intolerância à glicose e alterações na secreção de insulina, aumentando as chances de desenvolvimento de diabetes tipo 2. Também pode estar associada a alterações ósseas, como a osteomalácia ou a osteoporose, nos adultos, e raquitismo, nas crianças”.

 

Por este motivo, é importante que a avaliação dos níveis de vitamina D esteja presente nos exames de rotina, e que o médico possa orientar em caso de níveis abaixo dos recomendados. Em alguns casos, pode ser indicada a suplementação até que os níveis adequados sejam atingidos.

 

Fonte: A Gazeta

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